09/08/2022
Que a água é um elemento indispensável para a vida, todos nós sabemos. Mas você sabia que existe uma pequena diferença entre a água que bebemos, conhecida como água potável, para a água totalmente pura?
Primeiro, precisamos definir o que seria “água 100% pura”. Pois bem, ao pé da letra, e sob a ótica química, água pura é somente aquela que cuja composição inclui duas moléculas de hidrogênio e uma de oxigênio (H₂O) - e nada mais do que isso. Ao contrário da água potável, ela não é encontrada na natureza e, para obter a “água 100% pura”, é necessário um processo de destilação, normalmente feito em laboratório.
A grande verdade é que a água doce potável, aquela que sai do filtro de barro ou da nascente de um rio, não tem nada de pura. Causando confusão para algumas pessoas, que naturalmente entendem que, por ser “pura”, ela seria melhor. Mas não. A água potável é repleta de microrganismos inofensivos, bem como íons (átomos ou moléculas com carga elétrica) essenciais para a manutenção de processos bioquímicos do nosso corpo. Entre os minerais presentes na água, temos cálcio, magnésio, fosfato e potássio.
Laboratórios de química, em geral, têm uma torneirinha que fornece água destilada para aulas e experimentos. A questão é: podemos beber essa água? Bem, você até pode beber. Mas ela não vai matar sua sede satisfatoriamente e, com o tempo, você se sentirá desidratado do mesmo jeito. Ou seja, se os minerais não são repostos, você sofrerá os mesmos sintomas de uma desidratação clássica. Melhor não arriscar!
A moral da história é: o bom da água é que ela, na verdade, não é pura.
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