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Como a química pode ter contribuído para o naufrágio do Titanic?

Como a química pode ter contribuído para o naufrágio do Titanic?

Como a química pode ter contribuído para o naufrágio do Titanic?

17/05/2023

Considerado um dos navios mais famosos da história, o Titanic era conhecido na época como a embarcação mais segura do mundo. O projeto tinha sido desenvolvido para continuar navegando mesmo com 4 de seus 16 compartimentos estanques comprometidos; porém, em 1912, após colidir com um Iceberg, a embarcação teve 6 deles invadidos pelo mar e nunca mais cruzou os mares.


Após a descoberta do local em que o navio estava submerso, em 1985, inúmeras expedições foram enviadas para avaliar as possíveis falhas e obter uma resposta para o acidente. Na época das pesquisas, especialistas acreditavam que o aço utilizado no casco falhou por fragilidade do material, ocasionada pelas baixas temperaturas do Atlântico. No entanto, testes mostraram que mesmo com 0°C o aço se manteve com tenacidade suficiente para garantir a integridade do casco durante a colisão. A partir disso, os especialistas então começaram a estudar a estrutura da embarcação.


O Titanic era composto por chapas de aço de baixo carbono unidas umas às outras por meio de rebites. Em sua parte central, foram utilizados rebites de baixo carbono, porém, em sua proa e popa (partes dianteira e traseira) foram utilizados rebites de ferro forjadomaterial de menor qualidade. Por ironia do destino, foi exatamente essa parte que se chocou com o Iceberg. O material foi estudado e analisado por meses, os resultados também mostraram uma grande concentração de escórias, que tornaram o material ainda mais frágil.


Em sua época de construção, a empresa irlandesa Harland & Wolff, responsável pela construção, possuía mais dois navios em andamento. Esses projetos geraram a necessidade de 9 milhões de componentes aos fornecedores locais. Como essa demanda era inviável para a época, a empresa recorreu aos rebites de ferro – que também baixavam os custos. Infelizmente, a empresa só não imaginou que essa decisão custaria um preço ainda maior: centenas de vidas.


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Fonte: https://engenheirodemateriais.com.br/2017/05/24/a-verdade-por-tras-do-naufragio-do-titanic/

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