
12/04/2023
Ao pensarmos no processo de degradação de materiais no meio aquático, muitas dúvidas surgem. Objetos diversos, como aeronaves inteiras, são resgatados das águas em ótimas condições, mesmo após décadas. Mas, afinal, como isso é possível?
No mar, as reações químicas dependem bastante das condições que as águas apresentam. Em águas mais quentes, por exemplo, há maior concentração de espécies decompositoras. Fato é que o oxigênio emprega um papel bastante importante nesse processo, de modo que, quanto maior a sua concentração, mais rapidamente ocorre a degradação de diferentes tipos de materiais. Em águas onde ocorre menor diluição de oxigênio nas áreas mais profundas, tornando a água anóxica, muitos processos físicos e químicos são impedidos de se desenvolverem.
Em 2018, por exemplo, o Projeto de Arqueologia Marítima do Mar Negro (sigla MAP, em inglês) revelou que havia sido encontrada uma embarcação de madeira com cerca de 2400 anos. O surpreendente surpreendeu por apresentar uma construção em estado, mesmo após tanto tempo, auxiliando os investigadores no trabalho de analisar detalhes das embarcações antigas.
As características específicas do Mar Negro justificam o porquê de ele ter tantos casos de naufrágios com embarcações mais preservadas. Peixes, plantas, fungos e outras espécies não conseguem se desenvolver no seu interior, a menos que sejam adaptados para essas condições mais extremas. De uma forma geral, quando falamos da degradação dos materiais, quanto mais próximo da costa, maior é a exposição a processos de agentes degradantes, sejam eles orgânicos ou não.
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