
06/06/2023
Mosquitos usam o olfato como principal meio para buscar fonte de comida. As fêmeas, que obtêm energia a partir de sangue, unem uma variedade de informações sensoriais para encontrar alimento, entre eles o odor do dióxido de carbono e de algumas substâncias voláteis.
O odor do corpo humano, por sua vez, é uma complexa mistura de substâncias químicas voláteis que nos tornam extremamente atraentes para certos insetos. Sabe-se também, que a microbiota da pele desempenha um papel importante na produção desses odores. Como cada organismo é único, algumas pessoas exalam mais compostos voláteis que outras, atraindo mais mosquitos.
Em algumas espécies de mosquitos, como Aedes aegypti, foram identificados receptores para odores humanos que provocam respostas eletrofisiológicas e comportamentais, incluindo os que identificam facilmente a amônia, as aminas e o ácido lático. Pesquisas mais recentes já apresentaram sucesso ao bloquear esse receptores, reduzindo a atração por ácido lático e minimizando a procura do mosquito pelo sangue humano. Essa descoberta foi um grande passo para o combate às doenças transmitidas por mosquitos.
Ainda assim, outros fatores, como um maior nível de atividade física, o uso de certos produtos de cuidados pessoais ou até mesmo a temperatura corporal podem influenciar a atração dos mosquitos. Graças ao trabalho dos profissionais da química no desenvolvimento de inseticidas e repelentes, é possível minimizar esse incômodo e nos proteger das inúmeras doenças transmitidas pelos mosquitos.
(Fontes: Raji & Potter, 2022; González, 2022; Greppi et al., 2020; Raji et al., 2019; Currin 2019)
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