Conheça a química por trás da Stevia.

13/06/2023

Utilizada como adoçante de baixa caloria na produção de bebidas, sobremesas e iogurtes, a Stevia é uma planta originária da América do Sul e conhecida cientificamente como Stevia rebaudiana. Durante séculos, esta planta tem sido usada pelos índios Guaranis para neutralizar o sabor amargo de medicamentos e bebidas.

Atualmente, a Stevia tem sido apontada como benéfica para a saúde humana, inclusive como anti-hipertensivo e anti-hiperglicêmico, devido à química de suas folhas. Por possuir oito tipos de açúcares em sua composição, a Stevia é muito mais doce do que o açúcar comum, sendo cerca de 200 a 400 vezes mais potente. Isso significa que uma pequena quantidade de glicosídeos de esteviol pode adoçar uma quantidade maior de alimentos ou bebidas em comparação com o açúcar.

Por possuir alto grau de pureza em sua forma natural, o steviosídeo , componente presente em maior quantidade na planta, tem aplicação industrial limitada em alguns segmentos - já que deixa sabor amargo residual e possui baixa solubilidade. Contudo, com grau de pureza de 50% e misturado com o RebA essas condições são alteradas, podendo ser utilizado na produção de adoçantes.

Apesar de sua importância, a extração e purificação desses compostos é um desafio para a indústria, pois envolve inúmeras etapas e operações unitárias da área Química. Por isso, os Profissionais da Química fazem parte de toda a cadeia produtiva de adoçantes e são essenciais para deixar a nossa vida mais doce.

(Fontes: Oliveira, 2007; Melis et al., 2009; Goto & Clemente, 1998; Filho & Malavolta, 1997; Cardello, Silva & Damásio, 1999)

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